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Liturgia

semidúplex | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se da categoria de festas que são inferiores em solenidade às dúplices e superiores às simples....


Palavras da liturgia cristã que se cantam no ofício dos mortos e que se gravam nas lápides tumulares....


Locução tirada da liturgia latina e que se emprega para exprimir a longa duração de uma coisa (ex.: o discurso ameaça continuar in saecula saeculorum)....


ablução | n. f.

Acto ou efeito de lavar ou de ser lavar....


cáliga | n. f.

Sandália guarnecida de pregos, usada pelos antigos soldados romanos....


lado | n. m.

Lugar ou parte que fica à direita ou à esquerda de alguma coisa....


mistério | n. m.

Culto secreto (no politeísmo)....


ornamento | n. m.

Adorno tendente a dar imponência....


pálio | n. m.

Capa, manto....


sábado | n. m.

O sétimo dia da semana começada ao domingo....


siríaco | adj. | n. m.

Antiga língua semítica dos sírios, usada ainda na liturgia de igrejas sírias....


manutérgio | n. m.

Toalha de altar usada para o sacerdote enxugar as mãos....


perícope | n. f.

Porção considerável de um texto que se corta para servir de prova ou para outro fim....


têmpora | n. f. | n. f. pl.

Cada um dos lados da cabeça, entre os olhos e as orelhas. (Mais usado no plural.)...


tersol | n. m.

Toalha de altar usada para o sacerdote enxugar as mãos....




Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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