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Joeiro

urupema | n. f.

Espécie de joeira de palha de cana, para peneirar farinha de mandioca....


ciranda | n. f.

Plano inclinado de madeira com fundo de ralo para limpar areia, cal, etc., do cascalho que traz junto....


rabeira | n. f. | n. f. pl.

Rasto; peugada....


outo | n. m.

Acto ou efeito de outar....


jeira | n. f.

Terreno que uma junta de bois pode lavrar num dia....


joeira | n. f.

Acto de joeirar....


abanar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Agitar o ar com abano ou leque....


ajoeirar | v. tr.

Tornar semelhante a joeira....


aripar | v. tr.

Joeirar a areia em que as ostras apodreceram para dela extrair o aljôfar....


cirandar | v. tr. | v. intr.

Limpar na ciranda....


crivar | v. tr. | v. tr. e pron.

Passar por crivo....


joeirar | v. tr.

Passar pela joeira (ex.: joeirar o trigo)....


outar | v. tr.

Passar pela joeira (ex.: outar o trigo)....


sessar | v. tr.

Passar por uma espécie de peneira de palha, a urupema....


crivo | n. m.

Utensílio circular com fundo reticulado de arame, para separar ou limpar grãos e sementes (ex.: crivo de milho)....



Dúvidas linguísticas



Cronopata é erro? Pela sua etimologia, creio que estaria correctamente no dicionário... Mas não consta... Neologismo? Porque ainda não adoptado oficialmente?
As palavras cronopatia e cronopata, apesar de não se encontrarem registadas em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, estão correctamente formadas (com os elementos de formação crono-, derivado do grego khrónos, que significa “tempo”, e -patia e -pata, derivados do grego páthe, que significa “doença” ou “dor”). Na medicina, a cronopatia pode designar o conjunto de patologias que estão relacionadas com desvios, atrasos ou avanços no crescimento; pode também referir-se à incapacidade para gerir o tempo ou para cumprir horários. Cronopata será a pessoa que sofre de alguma destas patologias.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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