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Ecrãs

multitoque | adj. 2 g.

Que permite detectar múltiplos toques com os dedos (ex.: ecrã multitoque)....


monitor | n. m.

Aquele que dá conselhos, lições, etc....


zoom | n. m.

Efeito de afastamento ou aproximação que se obtém por meio da variação da distância focal da câmara....


ecrã | n. m.

Superfície, geralmente branca, na qual se projectam vistas fixas ou animadas....


rodapé | n. m.

Espécie de cortina que cobre o âmbito da cama até ao chão....


tablet | n. m. ou f.

Computador portátil de pouca espessura e ecrã táctil....


táblete | n. m.

Computador portátil de pouca espessura e ecrã táctil....


captura | n. f.

Acto de capturar....


Fotografia da imagem obtida num ecrã de radioscopia....


radioscopia | n. f.

Observação da imagem formada num ecrã fluorescente por um corpo atravessado pelos raios X....


teletexto | n. m.

Sistema que permite a visualização de textos ou de grafismos no ecrã de um televisor a partir de um sinal de televisão ou de uma linha telefónica....


Serviço de difusão de programas de televisão específicos projectados em grande ecrã nas salas de espectáculo ou de conferência....


videofone | n. m.

Telefone duplo de um ecrã de televisão que permite ver o correspondente, falando-lhe....


videografia | n. f.

Processo de telecomunicação que permite a visualização de imagens alfanuméricas e gráficas num ecrã....


zum | n. m.

Efeito de afastamento ou aproximação que se obtém por meio da variação da distância focal da câmara....


spot | n. m.

Anúncio luminoso projectado num ecrã....


LCD | adj. 2 g. 2 núm. n. m.

Diz-se de ou ecrã fino que contém cristal líquido entre duas lâminas transparentes de vidro....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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