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Coluna

colunário | adj.

Em que há coluna ou colunas representadas....


gamostilo | adj.

Formado por estiletes soldados entre si....


Diz-se da barbatana caudal de certos peixes (esturjão, raia, tubarão), em que o lado dorsal, mais desenvolvido que o ventral, contém um prolongamento da coluna vertebral....


hipostilo | adj.

Diz-se das salas ou compartimentos cujo tecto é sustentado por colunas de qualquer estilo....


macrostilo | adj.

Que tem estiletes compridos....


monostilo | adj.

Diz-se do ovário que tem um só estilete....


polistilo | adj.

Que é sustentado por muitas colunas....


Diz-se das colunas contornadas em espiral....


Relativo ao plâncton (ex.: as espécies planctónicas flutuam livremente na coluna de água)....


Que está entre apófises da coluna vertebral ou é relativo ao espaço entre duas apófises da coluna vertebral (ex.: articulação interapofisária)....


abraço | n. m.

Entrelaçamento de folhagens lavradas, à volta de uma coluna....


armila | n. f. | n. f. pl.

Molduras anulares que cercam a base da coluna ou do capitel....


arquitrave | n. f.

Parte do entablamento entre o friso e o capitel da coluna....


areostilo | adj. | n. m.

Que tem as colunas muito distanciadas entre si....


barreira | n. f.

Corte produzido pelas ondas no sopé das colunas da beira-mar....


Parte de uma coluna de ar entre duas ondas sonoras....


decastilo | n. m.

Monumento ou edifício cuja fachada é ornada com dez colunas....


diastilo | n. m.

Intercolúnio que mede seis módulos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Tenho dúvidas quanto à sintaxe da palavra aquando. Deve escrever-se aquando a guerra ou aquando da guerra?
A palavra aquando tem uso quase exclusivo na locução prepositiva aquando de (ex.: contraiu a doença aquando de uma viagem). Menos frequentemente, pode surgir como sinónimo de quando como conjunção temporal (ex.: a guerra começou aquando houve a invasão) ou advérbio interrogativo (ex.: aquando começou a guerra?). Por este motivo, deverá escrever aquando da guerra.

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