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Ciúme

ciado | adj.

Que causa ciúmes....


cio | n. m.

Apetite sexual dos animais, especialmente das fêmeas, em determinadas épocas do ano....


ciumagem | n. f.

Acto causado por ciúme....


ciúme | n. m.

Receio ou despeito de certos afectos alheios não serem exclusivamente para nós....


zelo | n. m. | n. m. pl.

Ciúmes....


ciumento | adj. n. m.

Que ou quem tem ciúmes ou é dado a ter muitos ciúmes....


enciumado | adj.

Que tem ou mostra ciúmes (ex.: esposo muito enciumado)....


ferruncho | n. m.

Despeito; ciúme; arrelia....


sofrência | n. f.

Sofrimento por desgosto amoroso, por ciúme ou por amor não correspondido....


zeloso | adj.

Que sente ou mostra ciúmes (ex.: marido zeloso)....


ciar | v. tr.

Ter ciúmes de....


ciumar | v. intr.

Ter ciúmes....


enciumar | v. tr. | v. pron.

Causar ciúme a....


rivalizar | v. tr. | v. tr., intr. e pron.

Ter ciúmes....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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