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Biliar

cístico | adj.

Relativo à bexiga ou à vesícula biliar (ex.: canal cístico)....


Que se situa ou ocorre no interior do fígado (ex.: vias biliares intra-hepáticas)....


biliar | adj. 2 g.

Relativo à bílis ou aos órgãos que a segregam....


hepatobiliar | adj. 2 g.

Relativo ao fígado e às vias onde passa a bílis....


colangio- | elem. de comp.

Exprime a noção de vias biliares (ex.: colangiocarcinoma)....


concreção | n. f.

Agregação sólida que se forma em certos tecidos ou órgãos (ex.: concreções biliares)....


coléstase | n. f.

Estagnação da bílis nos canais biliares....


angiocolite | n. f.

Inflamação dos canais biliares....


colesterina | n. f.

Substância cristalizada dos cálculos biliares humanos....


coleciste | n. f.

Pequeno saco membranoso, na parte inferior do fígado, onde se acumula a bílis....


hipercolia | n. f.

Excesso de secreção biliar....


cistótomo | n. m.

Instrumento usado na cistotomia ou operação cirúrgica para extrair cálculos da bexiga ou da vesícula biliar....


clonórquis | n. m. 2 núm.

Espécie de dístomo que vive como parasita nos condutos biliares de alguns animais domésticos....


colangite | n. f.

Inflamação dos canais biliares....


Qualquer doença da vesícula biliar (ex.: colecistopatia aguda; colecistopatia calculosa)....


fascíola | n. f.

Verme intestinal achatado que se encontra nos canais biliares do carneiro, bem como no fígado dos peixes....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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