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Arejado

Instrumento cirúrgico composto de várias lancetas que obram simultaneamente na pele....


cobogó | n. m.

Peça de construção, feita geralmente de cimento, argila, gesso ou vidro, como um tijolo parcialmente vazado, destinada a permitir iluminação parcial e arejamento....


aventamento | n. m.

Defeito que os vinhos podem adquirir nas trasfegas, perdendo o aroma e sabor, por serem excessivamente arejados....


enxova | n. f.

Espaço muito sujo ou mal arejado....


enxovedo | n. m.

Espaço muito sujo ou mal arejado....


enxovia | n. f.

Espaço muito sujo ou mal arejado....


lavado | adj. | n. m.

Arejado, ventilado....


minhoca | n. f. | n. f. pl.

Verme anelídeo oligoqueta que cava galerias no solo húmido, de que se alimenta, contribuindo assim para o arejamento dos terrenos....


refusto | n. m.

Calor incómodo do sol em lugares mal arejados....


belicuete | n. m.

Pequeno compartimento sem arejamento ou luz natural, usado geralmente como arrecadação para arrumação....


arejador | adj. n. m.

Que ou o que areja....


rótula | n. f.

Osso móvel na parte dianteira do joelho....


arejo | n. m.

Acto ou efeito de arejar....


aerar | v. tr.

Expor ao ar (ex.: o silo permite aerar os grãos)....


hiperventilar | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer circular grandes quantidades de ar para arejar....


orear | v. tr.

Arejar; expor ao ar (roupa húmida) para secar....




Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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