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Agendámos

compromisso | n. m.

Obrigação ou promessa feita por uma ou mais pessoas....


postagem | n. f.

Acto ou efeito de enviar pelo correio, de postar (ex.: despesas de postagem)....


bloguista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a blogue (ex.: actividade bloguista)....


ementário | n. m.

Colecção ou livro de ementas....


agenda | n. f.

Livro ou caderno que se destina a registar os compromissos ou assuntos a tratar diariamente....


pauta | n. f.

Papel regrado que se põe sob a folha em que se escreve para que as linhas fiquem direitas....


agendista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem gere ou secretaria compromissos, tarefas ou outros assuntos de uma pessoa ou entidade (ex.: assessor agendista; havia dois anúncios para agendista)....


timing | n. m.

Cronologia pormenorizada de um processo qualquer....


Agendamento ou marcação que alguém faz previamente para comparecer em local e data escolhidos por si (ex.: auto-agendamento de vacinas; a plataforma permite fazer o auto-agendamento do exame)....


secretário | n. m.

Pessoa que está ao serviço de outra ou de uma empresa ou entidade, e que tem a seu cargo a gestão e redacção da correspondência, a classificação de documentos, o atendimento de chamadas telefónicas, a gestão e agendamento de reuniões, consultas, tarefas, viagens, contactos, etc., dessa pessoa ou entidade....


agendar | v. tr.

Marcar a data da realização de algo....


auto-agendar | v. tr.

Fazer, o próprio, o agendamento ou a marcação de algo a que tem de comparecer; fazer o seu auto-agendamento (ex.: o utilizador pode auto-agendar as consultas no site do hospital)....


calendarizar | v. tr.

Fixar um conjunto de datas para realização de algo ou para emprego do tempo....


concernir | v. intr.

Dizer respeito, ser relativo a (ex.: a questão concernia à arbitragem do jogo)....


reagendar | v. tr.

Agendar novamente (ex.: reagendar as reuniões; será preciso que o técnico reagende o serviço)....


encher | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Tornar ou ficar cheio (ex.: os estudantes enchem o auditório; o balde pequeno enche num instante; a sala não se encheu)....


memento | n. m.

Oração eclesiástica que principia pela palavra latina memento, em que se lembra alguém....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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