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órbita

Diz-se do tempo que decorre entre duas passagens sucessivas da Terra por um ponto da sua órbita....


exorbitante | adj. 2 g.

Que sai da órbita; que excede os justos limites....


genal | adj. 2 g.

Relativo às faces....


megassemo | adj.

Que tem grande órbita ocular....


mesossemo | adj.

Cuja órbita ocular é de medianas dimensões....


microssemo | adj.

Que tem pequena órbita ocular....


supraciliar | adj. 2 g.

Diz-se da arcada óssea que constitui a parte superior da órbita e que é coberta exteriormente pelas sobrancelhas....


ultrazodiacal | adj. 2 g.

Diz-se dos planetas cuja órbita não está inteiramente compreendida entre os planos que limitam o Zodíaco....


Que gira à mesma velocidade da rotação da Terra e acompanha a órbita do equador (ex.: órbita geoestacionária, satélite geoestacionário)....


Que descreve uma órbita à volta da Terra e passa na mesma direcção ao longo de uma determinada latitude ao longo do ano no mesmo tempo solar local (ex.: órbita heliossíncrona; satélite de movimento helissíncrono)....


Que descreve uma órbita à volta da Terra e passa na mesma direcção ao longo de uma determinada latitude ao longo do ano no mesmo tempo solar local (ex.: órbita heliossincrónica)....


abside | n. f.

Ponto da órbita de um astro mais afastado ou menos afastado do centro de atracção....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


lacrimal | adj. 2 g. | n. m.

Pequeno osso semelhante a uma unha, na parte ântero-inferior da órbita ocular....


enoftalmia | n. f.

Afundamento do globo ocular na órbita....


astreia | n. f.

Grande asteróide cuja órbita se situa entre os planetas Marte e Júpiter. (Com inicial maiúscula.)...


perigeu | n. m.

Ponto da órbita em que um planeta se acha mais próximo da Terra, por oposição a apogeu....


periélio | n. m. | adj.

Ponto da órbita em que um planeta se acha mais próximo do Sol, por oposição a afélio....


únguis | n. m. 2 núm.

Pequeno osso semelhante a uma unha, na parte ântero-inferior da órbita ocular....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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