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ópticos

Diz-se do instrumento óptico em que se combinam os efeitos da luz reflexa e refracta....


ótico | adj.

Relativo ou pertencente ao ouvido ou à orelha....


focado | adj.

Que se focou....


cióptico | adj.

Relativo à visão na sombra ou no escuro....


amaurose | n. f.

Cegueira mais ou menos completa causada pela atrofia do nervo óptico....


dioptria | n. f.

Unidade de medida de convergência dos sistemas ópticos (símbolo: d), equivalente à convergência de um sistema óptico cuja distância focal é 1 metro num meio cujo índice de refracção é 1....


distorção | n. f.

Acto ou efeito de distorcer ou de se distorcer....


diafragma | n. m.

Músculo que separa o peito do abdómen....


iconóstrofo | n. m.

Instrumento de óptica que inverte os objectos à vista....


Instrumento óptico para ver os objectos que estão debaixo de água....


Instrumento óptico que produz efeitos inversos aos do estereoscópio....


drive | n. m. ou f.

Componente que lê e regista dados em suportes magnéticos ou ópticos (ex.: drive de CD-ROM)....


ortóptica | n. f.

Ramo da oftalmologia que estuda os desvios e as perturbações oculares e a reeducação dos olhos para a sua correcção....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




No contexto da criação de modelos, por exemplo, um modelo que descreva o comportamento dos utentes da CP face à oferta, é correcto usar as palavras modelação e modelização (esta última não incluída no vosso dicionário)?
Os dicionários de língua portuguesa registam apenas o termo modelação, como o acto de modelar (“criar a partir de molde ou modelo”), tendo modelagem por sinónimo. Os neologismos modelização e modelizar não se encontram averbados em nenhum dos dicionários consultados, sendo, no entanto, bastante frequentes em pesquisas na Internet. Essas ocorrências em páginas da Internet parecem apontar para uma ténue distinção entre modelar/modelação (“criar a partir de molde ou modelo”) e modelizar/modelização (“criar modelo”).

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