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Peã

A forma Peãpode ser [feminino singular de peãopeão] ou [nome masculino].

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peãpeã
( pe·ã

pe·ã

)


nome masculino

1. Hino em louvor de Apolo.

2. Canto de guerra, de vitória ou de festa.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PÉAN

etimologiaOrigem etimológica:latim paean, paeanis, hino em honra de Apolo ou de outro deus, de Paean, Paeanis, Péan ou Peane [um dos nomes de Apolo].

iconeConfrontar: piã.
peãopeão
( pe·ão

pe·ão

)
Imagem

JogosJogos

Cada uma das peças menores do jogo de xadrez.


nome masculino

1. Pessoa que anda a pé. = PEDESTRE

2. Soldado de infantaria.

3. Homem que se ajusta para trabalhar no campo.

4. Pajem.

5. [Jogos] [Jogos] Cada uma das peças menores do jogo de xadrez.Imagem

6. [Marinha] [Marinha] Peça de ferro em que a verga encaixa no mastro.

7. [Brasil] [Brasil] Amansador de cavalos e burros.

8. [Brasil] [Brasil] Condutor de tropa ou serviçal de estância.

9. [Brasil] [Brasil] Camarada.

10. [Brasil] [Brasil] Homem que, montado a cavalo, agarra bois a laço.


peão de brega

[Tauromaquia] [Tauromaquia]  Toureiro que prepara o touro na arena para ser lidado, e que, se necessário, atrai a atenção do animal, para proteger o cavaleiro, o bandarilheiro ou o espada.

etimologiaOrigem etimológica:latim medieval pedo, -onis, que tem pés grandes, que vai a pé.

vistoFeminino: peã, peoa ou peona. Plural: peões.
iconFeminino: peã, peoa ou peona. Plural: peões.
iconeConfrontar: pião.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:peonada, peonagem.
PeãPeã

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Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).