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Mocas

Será que queria dizer Moças?

A forma Mocaspode ser [feminino plural de mocamoca] ou [masculino plural de mocamoca].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
moca1moca1
|mó| |mó|
( mo·ca

mo·ca

)


nome feminino

1. Pedaço de madeira que serve de arma. = CACETE, CLAVA, MAÇA

2. [Informal] [Informal] Cabeça, crânio.

3. [Informal] [Informal] Coisa muito engraçada.

4. [Gíria] [Gíria] Asneira, tolice.

5. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = PEDRA, PEDRADA

6. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Designação informal da unidade monetária (ex.: os ténis custavam 150 mocas). [Mais usado no plural.]

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Peta, zombaria.

etimologiaOrigem etimológica:Moca, antropónimo.
Confrontar: moça, mossa.
moca2moca2
|mó| |mó|
( mo·ca

mo·ca

)


nome masculino

1. Variedade de café.

2. Bebida que contém café.

etimologiaOrigem etimológica:Moca, topónimo [cidade portuária do Iémen, no Mar Vermelho].
Confrontar: moça, mossa.
MocasMocas

Auxiliares de tradução

Traduzir "Mocas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.