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Brocha

A forma Brochapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de brocharbrochar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de brocharbrochar] ou [nome feminino].

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brochabrocha
( bro·cha

bro·cha

)
Imagem

Correia de couro que liga a canga ao pescoço do boi.


nome feminino

1. Prego curto de cabeça larga e achatada. = TACHA

2. Fecho metálico de livros, pastas ou outros objectos. = BROCHE

3. [Antigo] [Antigo] Peça que afivela certas partes da armadura. = BROCHE

4. Chaveta que segura a roda na extremidade do eixo, nos carros de tracção animal.

5. Correia de couro que liga a canga ao pescoço do boi.Imagem

6. Corda que, de fueiro em fueiro, os vai impedindo de se abrirem para o lado de fora com o peso da carga no carro de bois.

7. Correia ou tira para apertar alpercatas ou tamancas.


à brocha

[Informal] [Informal] Em dificuldades; em apuros.

etimologiaOrigem etimológica:francês broche.

iconeConfrontar: broxa.
brocharbrochar
( bro·char

bro·char

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Encadernação] [Encadernação] Coser as folhas dos livros e envolvê-las em capa de papel ou cartolina.

2. Pregar brochas em.

3. Usar brocha em.

etimologiaOrigem etimológica:brocha + -ar.

iconeConfrontar: broxar.
BrochaBrocha


Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Como se deve dizer: alcoolemia ou alcoolémia?
Apesar de a forma esdrúxula alcoolémia ser bastante usual hoje em dia, a forma alcoolemia é considerada mais correcta e vernácula, porque segue as regras de acentuação das palavras formadas com o elemento de origem grega –emia (derivado do grego haîma, -atos, que significa “sangue”, a que se junta o sufixo tónico -ia), cujo acento de intensidade recai na sílaba mi.

Embora -emia seja um sufixo formador de palavras do português, esta sequência já surgia em grego em palavras graves como anaimía (que deu origem a anemia) ou euaimía (que deu origem a euemia).

O mesmo se aplica a outras palavras como glicemia/glicémia, hiperemia/hiperémia, septicemia/septicémia, muito frequentemente tomadas como palavras esdrúxulas, mas cuja origem e formação pressupõem a acentuação na penúltima sílaba.