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Batedora

A forma Batedorapode ser [feminino singular de batedorbatedor] ou [nome].

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batedorabatedora
batedora


nome

icone(A definição desta palavra estará disponível brevemente. Envie comentários ou sugestões para dicionario@priberam.pt)
batedorbatedor
|ô| |ô|
( ba·te·dor

ba·te·dor

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou o que bate.

2. Que ou quem abre caminho ou que vai reconhecer o terreno.

3. Que ou quem é membro de uma força militar, policial ou pertence a uma entidade de segurança e que precede, segue ou acompanha um cortejo, uma comitiva, uma corrida de estrada ou uma viatura em que se desloca uma autoridade, uma personalidade ou uma equipa desportiva.

4. [Caça] [Caça] Que ou quem levanta a caça para que vá ter onde os caçadores a esperam.


nome masculino

5. Utensílio de cozinha, eléctrico ou manual, usado para bater, amassar e misturar ingredientes, massas ou molhos culinários. = BATEDEIRA

6. Pau terminado em maçaneta com que se bate o chocolate na chocolateira.

7. O que malha na eira.

8. Cunho superior que desce sobre a moeda ou medalha que se fabrica.

9. O que cunha a moeda.

10. [Antigo] [Antigo] Aldraba grande.

11. [Antigo] [Antigo] Bom cocheiro.

12. [Antigo] [Antigo] Cada um dos soldados ou criados, montados e fardados, que precedem a carruagem das pessoas reais.

13. Aparelho em que se lava o grão de fécula.

14. [Brasil] [Brasil] Instrumento para debulhar milho, espécie de mangual.

15. Utensílio dotado de um cabo em cuja extremidade há uma superfície de borracha para combater as chamas. = ABAFADOR

16. Lugar onde se reúne o gado perseguido pela mosca.

17. Campo onde se põe o gado a pastar constantemente.

18. Lugar onde o gado sempre passa, rumo à aguada.


batedor de carteiras

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Indivíduo que rouba carteiras. [Equivalente no português de Portugal: carteirista.] = LANÇA, LANCEIRO, PUNGA, PUNGUISTA

etimologiaOrigem etimológica:bater + -dor.

BatedoraBatedora

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.