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volvidos

A forma volvidospode ser [masculino plural de volvidovolvido] ou [masculino plural particípio passado de volvervolver].

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volvervolver
|ê| |ê|
( vol·ver

vol·ver

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Voltar, erguer.

2. Dar volta a.

3. Meditar, pensar.

4. Revolver, agitar.

5. Arrastar, levar em rodopio (falando de corrente ou de coisa que vai girando).


verbo intransitivo

6. Regressar; voltar.

7. [Militar] [Militar] Voz de comando para dirigir a marcha.


verbo intransitivo e pronominal

8. Voltar-se; virar-se.

9. Agitar-se, revolver-se, voltear.

10. Tornar para trás; decorrer, passar, correr (falando do tempo ou dos sucessos).


nome masculino

11. Acto de voltar; decurso; evolução.


um volver de olhos

Uma olhadela, uma mirada.

volvidovolvido
( vol·vi·do

vol·vi·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que volveu ou se volveu.

2. Passado; decorrido.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de volver.

Auxiliares de tradução

Traduzir "volvidos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.