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vendinhas

A forma vendinhasé [derivação feminino plural de vendavenda].

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venda1venda1
( ven·da

ven·da

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de vender. = VENDAGEM

2. Cedência mediante um preço convencionado.

3. Facilidade em ser vendido (ex.: este artigo tem muita venda). = ACEITAÇÃO, PROCURA, SAÍDA

4. Entrega, traição.

5. Pequena mercearia, muitas vezes associada a um bar. = LOCANDA, TENDA

6. Local onde se vende alguma coisa, geralmente provisório (ex.: venda de Natal).

7. [Antigo] [Antigo] [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Pensão paga pelo enfiteuta ao senhorio directo quando aliena o prédio. = LAUDÉMIO


venda a retro

Venda feita com a cláusula de o vendedor poder reaver o objecto, restituindo o preço recebido. = RETROVENDA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de vender.
venda2venda2
( ven·da

ven·da

)


nome feminino

1. Faixa com que se cobrem os olhos.

2. [Figurado] [Figurado] Cegueira; obcecação.

etimologiaOrigem etimológica:germânico binda, faixa, tira.


Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




Porque diagnostica não tem acento?
As palavras diagnostica e diagnóstica são designadas por homógrafos imperfeitos, isto é, palavras cuja grafia se diferencia apenas pela acentuação gráfica, mas que têm pronúncia e significado diferente.
Sem acento gráfico, a palavra diagnostica corresponde a uma forma do verbo diagnosticar (ex.: ele diagnostica a doença de forma clara); como tal, segue a regra geral de acentuação das formas verbais na terceira pessoa do presente do indicativo (à semelhança outras formas verbais com amplifica, fica ou multiplica). Trata-se de uma palavra grave, sem qualquer contexto que justifique a sua acentuação gráfica.
Com acento gráfico, a palavra diagnóstica é esdrúxula e corresponde à forma feminina do adjectivo diagnóstico (ex.: avaliação diagnóstica, observação diagnóstica).