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vença

A forma vençapode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de vencervencer], [terceira pessoa singular do imperativo de vencervencer] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de vencervencer].

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vencervencer
|ê| |ê|
( ven·cer

ven·cer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Obter vitória sobre; triunfar de.

2. Dominar, refrear, ser mais forte que.

3. Obter vantagens sobre; levar a palma.

4. Exceder.

5. Prostrar, subjugar, acabrunhar.

6. Percorrer rapidamente.

7. Aguentar, resistir a.

8. Domar, domesticar, sujeitar.

9. Convencer, persuadir.

10. Acabar, terminar, findar.

11. Perceber; receber de vencimento.


verbo intransitivo

12. Sair vitorioso.


verbo pronominal

13. Refrear as próprias paixões.

14. Terminar o prazo.


deixar-se vencer

Aceder, submeter-se, dobrar-se às súplicas, lágrimas, rogos, razões ou argumentos.

etimologiaOrigem etimológica:latim vinco, -ere.

vençavença

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.