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turnos

A forma turnosé [masculino plural de turnoturno].

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turnoturno
( tur·no

tur·no

)


nome masculino

1. Conjunto de pessoas que se revezam na realização de algo (ex.: o turno dos enfermeiros já saiu). = TURMA

2. Momento em que cabe a alguma pessoa fazer alguma coisa revezando-se com outras. = VEZ

3. Período definido para a realização de um serviço, trabalho ou tarefa (ex.: o turno da noite é muito cansativo). = HORÁRIO

4. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] Cada uma das partes em que se divide uma competição desportiva (ex.: a dupla venceu todos os turnos do torneio).

5. [Brasil] [Brasil] Cada um dos momentos de votação num processo eleitoral realizado em várias fases (ex.: o primeiro turno das eleições ainda não tem data marcada; partidos estabelecem alianças para o segundo turno). [Equivalente no português de Portugal: volta.]


primeiro turno

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Primeira etapa de uma competição desportiva (ex.: terminaram o primeiro turno no último lugar).

por seu turno

De modo alternado (ex.: os participantes foram saindo, cada qual por seu turno).

No que lhe diz respeito; por sua vez, por seu lado (ex.: o juiz comunicou a decisão ao advogado que, por seu turno, informou o cliente).

por turnos

Alternadamente (ex.: trabalho por turnos).

segundo turno

[Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte]  Segunda etapa de uma competição desportiva. = RETURNO

etimologiaOrigem etimológica:espanhol turno.
Confrontar: torno.

Auxiliares de tradução

Traduzir "turnos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.