PT
BR
Pesquisar
Definições



tracinho

A forma tracinhoé [derivação masculino singular de traçotraço].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
traçotraço
( tra·ço

tra·ço

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de traçar. = TRAÇADO

2. Linha, risca, risco.

3. Maneira especial de desenhar.

4. Corte, feitio, disposição.

5. Linha do rosto. (Mais usado no plural.) = FEIÇÃO

6. Característica especial ou distintiva.

7. [Linguística] [Lingüística] [Linguística] Elemento mínimo que caracteriza unidades linguísticas (ex.: traço distintivo).

8. O que sobra ou fica de algo que aconteceu, passou ou desapareceu. = RASTO, SINAL, VESTÍGIO

9. Quantidade muito pequena. = VESTÍGIO

10. Parte de um escrito ou de discurso. = EXCERTO, PASSAGEM, TRECHO

11. [Regionalismo] [Regionalismo] Parte de qualquer coisa cortada transversalmente.

12. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Limiar da porta.

13. [Informal] [Informal] Mulher elegante e bem feita.


a traços largos

O mesmo que em traços largos.

de um traço

De uma vez só.

em traços largos

Sem grandes pormenores (ex.: explicou o caso em traços largos).

traço de união

[Tipografia] [Tipografia]  Sinal gráfico horizontal (-) usado na separação de elementos de um composto, de alguns prefixos, de sílabas em fim de linha e de ligações enclíticas e mesoclíticas. = HÍFEN, RISCA DE UNIÃO, TIRETE

traço inferior

[Informática, Tipografia] [Informática, Tipografia]  Sinal gráfico ( _ ) que consiste num traço colocado a um nível inferior à linha ou às letras. = SUBLINHA, SUBTRAÇO

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de traçar.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:traçado, tracejado.
tracinhotracinho

Auxiliares de tradução

Traduzir "tracinho" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.