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tenacíssima

A forma tenacíssimaé [derivação feminino singular de tenaztenaz].

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tenaztenaz
( te·naz

te·naz

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Aderente.

2. Diz-se das substâncias cujas moléculas têm grande coesão entre si.

3. Difícil de arrancar, de extirpar.

4. Muito viscoso, que adere fortemente a uma superfície.

5. [Figurado] [Figurado] Resistente; que custa a debelar, a desarraigar, a extinguir ou a destruir.

6. Porfiado, teimoso, pertinaz, constante.

7. Vigoroso.

8. Que prende e agarra com força.

9. Que não larga facilmente.

10. Apertado, estreito.

11. Escasso, avarento, somítico.

12. [Física] [Física] Diz-se do metal que suporta uma tracção ou uma pressão considerável sem se quebrar.


nome feminino

13. Instrumento, geralmente metálico, para agarrar alguma coisa. = ALICATE, PINÇA

14. [Zoologia] [Zoologia] Cada uma das unhas do caranguejo.

tenazes


nome feminino plural

15. [Figurado] [Figurado] Unhas, dedos ou mãos que prendem com muita força.

etimologiaOrigem etimológica:latim tenax, -acis, que segura com força, que agarra.
tenacíssimatenacíssima

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Quando usar ao menos e pelo menos?
As expressões ao menos e pelo menos têm o mesmo significado (indicam um limite mínimo), podendo por isso ser usadas nos mesmos contextos: Viaja ao menos / pelo menos três vezes por ano; Ao menos / Pelo menos desta vez não chegaram atrasados.



Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".