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teatro-anatómico

A forma teatro-anatómicoé[nome masculino].

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teatroteatro
( te·a·tro

te·a·tro

)


nome masculino

1. [História] [História] Local destinado a jogos e espectáculos públicos, na Grécia e na Roma antigas. = ANFITEATRO, CIRCO

2. Edifício onde se representam obras dramáticas, líricas ou coreográficas.

3. Arte de representar em palco. = CENA, PALCO

4. Conjunto de obras dramáticas, geralmente de um autor, de um país, de uma época.

5. Profissão de actor ou de actriz.

6. Literatura dramática.

7. Lugar onde se passa algum acontecimento memorável, geralmente trágico (ex.: a cidade foi teatro de grandes batalhas durante a ocupação).

8. Aparência, ilusão.

9. Manifestação ou dramatização excessiva (ex.: não era preciso fazer esse teatro todo).


teatro anatómico

[Medicina] [Medicina]  Local preparado para o ensino e para demonstrações de anatomia, como a dissecação de cadáveres; anfiteatro anatómico.

teatro de guerra

[Militar] [Militar]  O mesmo que teatro de operações.

teatro de operações

[Militar] [Militar]  Terreno ou área onde se trava um combate, uma batalha ou outras intervenções ou operações militares.

teatro de revista

Espectáculo de variedades em que são geralmente abordados de forma satírica assuntos e personalidades da actualidade.

teatro do absurdo

Movimento teatral, surgido na Europa depois da Segunda Guerra Mundial, que rompe com os géneros clássicos e apresenta o absurdo e a falta de sentido no universo e na vida.

teatro lírico

Teatro de ópera.

etimologiaOrigem etimológica:latim theatrum, -i, do grego théatron, -ou.

teatro-anatómicoteatro-anatômico
( te·a·tro·-a·na·tó·mi·co

te·a·tro·-a·na·tô·mi·co

)


nome masculino

[Medicina] [Medicina] Local destinado a autópsias, geralmente em faculdades de medicina.

etimologiaOrigem etimológica:teatro + anatómico.

grafiaGrafia no Brasil:teatro-anatômico.
grafiaGrafia no Brasil:teatro-anatômico.
grafiaGrafia em Portugal:teatro-anatómico.
grafiaGrafia em Portugal:teatro-anatómico.
teatro-anatómicoteatro-anatómico

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.