PT
BR
Pesquisar
Definições



tampões

A forma tampõesé [masculino plural de tampãotampão].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
tampãotampão
( tam·pão

tam·pão

)
Imagem

PortugalPortugal

AutomóvelAutomóvel

Peça que tapa a parte externa das jantes dos automóveis. (Equivalente no português do Brasil: calota.)


nome masculino

1. Grande tampa.

2. Rolha grande. = BUCHA

3. Peça de madeira para tapar uma abertura. = TACO, TAMPO

4. Peça que se coloca num orifício antes de inserir parafusos ou pregos, para reforçar a fixação. = BUCHA, CHAPUZ, TARUGO

5. [Medicina] [Medicina] Pedaço de algodão ou gaze usado para suster uma hemorragia.

6. [Portugal] [Portugal] Cilindro de material absorvente descartável, destinado a ser introduzido na vagina para reter o fluxo menstrual (ex.: tampão com aplicador). [Equivalente no português do Brasil: absorvente interno.]

7. Aquilo que serve de barreira ou de impedimento em relação a algo ou alguém.

8. [Portugal] [Portugal] [Automóvel] [Automóvel] Peça que tapa a parte externa das jantes dos automóveis. (Equivalente no português do Brasil: calota.)Imagem

9. [Automóvel] [Automóvel] Tampa do depósito de gasolina.

10. [Química] [Química] Solução que mantém o pH quando se adiciona uma pequena quantidade de ácido ou base. = SOLUÇÃO-TAMPÃO


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

11. Que serve de barreira ou de impedimento em relação a algo ou alguém (ex.: região tampão). [Como adjectivo, pode ser ligado por hífen ao nome que qualifica (ex.: estado-tampão; zona-tampão).]


tampão de choque

[Termo ferroviário] [Termo ferroviário]  Dispositivo para absorção de energia entre dois veículos ferroviários em movimento, baseado num prato metálico ligado por um sistema elástico a uma base de fixação.

etimologiaOrigem etimológica: tampa + -ão.
vistoPlural: tampões.
iconPlural: tampões.
tampõestampões

Auxiliares de tradução

Traduzir "tampões" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.