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tais

A forma taispode ser [ de taltal], [masculino e feminino plural de taitai], [plural de taltal] ou [nome masculino de dois números].

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tais1tais1


nome masculino de dois números

Espécie de bigorna usada por ourives, cuteleiros, etc.

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

tais2tais2


nome masculino de dois números

[Timor] [Timor] Pano tradicional timorense, de algodão multicolor, usado à volta do corpo ou da cintura.

etimologiaOrigem etimológica:do tétum.

taltal


quantificador existencial

1. Tão grande (ex.: a simpatia foi tal que voltaremos certamente). = TANTO


determinante e pronome demonstrativo

2. Igual, semelhante (ex.: nunca vi tal coisa; acho que nunca tal ouvi).

3. Este, esse, aquele, isto, aquilo.

4. Certo, não bem definido.


nome de dois géneros

5. Pessoa de que se fala sem nomear (ex.: este é o tal de que te falei).

6. [Brasil] [Brasil] Pessoa entendida em determinado assunto. = BATUTA


como tal

Nessa qualidade, por esse motivo.

e tal

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: ele tem trinta e tal anos; chegaram a casa às duas e tal da manhã).

não há tal

Isso não é verdade.

que tal!

Exclamação para exprimir surpresa.

que tal?

Expressão usada para questionar o estado ou a qualidade de algo.

tal como

Da mesma forma que ou à semelhança de.

tal e qual

Exactamente; do mesmo modo; assim mesmo.

tal qual

O mesmo que tal e qual.

etimologiaOrigem etimológica:latim talis, -e.

vistoPlural: tais.
iconPlural: tais.
taitai
tai


adjectivoadjetivo

icone(A definição desta palavra estará disponível brevemente. Envie comentários ou sugestões para dicionario@priberam.pt)
taistais

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Agradeço o favor de me explicarem qual a origem do termo "reguila".
O termo reguila, usado como adjectivo (ex: nunca vi menina tão reguila) ou como substantivo (ex.: a turma dos reguilas portou-se muito bem na viagem de estudo), designa um indivíduo de temperamento irrequieto, traquinas ou difícil, aplicando-se especialmente a crianças. A origem do termo não é clara, podendo tratar-se de uma forma variante de reguinga, a qual, por sua vez, pode ser uma derivação regressiva de reguingar, termo também de origem obscura.