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subtrairás

Será que queria dizer subtraíras?

A forma subtrairásé [segunda pessoa singular do futuro do indicativo de subtrairsubtrair].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
subtrairsubtrair
|a-í| |a-í|
( sub·tra·ir

sub·tra·ir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar sem autorização; levar por astúcia ou fraude. = FURTAR, ROUBAR, SURRIPIAR

2. Retirar às escondidas ou com subtileza. = SURRIPIAR

3. Afastar da vista ou do alcance. = ESCONDER, LIVRAR, OCULTAR, LIVRAR


verbo transitivo e intransitivo

4. [Aritmética] [Aritmética] Operar a subtracção. = DIMINUIR


verbo pronominal

5. Escapar da vista ou do alcance. = ESQUIVAR-SE, FUGIR

etimologiaOrigem etimológica:latim subtraho, -ere, tirar de baixo.
Nota: este verbo conserva sempre o i temático; se é tónico e não forma sílaba com n ou r leva acento agudo; se é tónico mas forma sílaba com n ou r, não leva acento gráfico.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).