PT
BR
Pesquisar
Definições



segredo de polichinelo

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
segredosegredo
|grê| |grê|
( se·gre·do

se·gre·do

)


nome masculino

1. Coisa que não deve ser sabida por outrem.

2. Coisa que se diz a outrem, mas que não deve ser sabida de terceiro.

3. Reserva, discrição.

4. Arte, ciência.

5. Meio pouco conhecido de fazer uma coisa.

6. Receita secreta.

7. Lugar de uma prisão usado para conservar presos que devem estar incomunicáveis.

8. Estado do prisioneiro incomunicável.

9. Esconderijo.

10. Mola oculta.

11. Meio de acção sabido apenas por alguns.

12. Conjunto de causas desconhecidas.

13. O íntimo, o âmago.


adjectivoadjetivo

14. [Antigo] [Antigo] Secreto.


em segredo

Em particular; ao ouvido.

segredo da abelha

O mesmo que segredo de abelha.

segredo de abelha

Algo secreto, misterioso.

segredo de polichinelo

Informação que devia ser secreta, mas que já é do conhecimento de todos.

etimologiaOrigem etimológica:latim secretum, -i.

segredo de polichinelosegredo de polichinelo

Auxiliares de tradução

Traduzir "segredo de polichinelo" para: Espanhol Francês Inglês

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).