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roupita

A forma roupitaé [derivação feminino singular de rouparoupa].

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rouparoupa
( rou·pa

rou·pa

)
Imagem

roupa interior

VestuárioVestuário 

Aquela que é usada junto ao corpo, por baixo de outras peças de vestuário.


nome feminino

1. Conjunto de peças de vestuário (ex.: roupa de bebé; roupa de marca). = INDUMENTÁRIA, TRAJE, VESTUÁRIO

2. Peça de tecido de uso doméstico (ex.: roupa de cama; roupa de cozinha).


bater a roupa

[Antigo] [Antigo] Lavar a roupa esfregando-a e batendo-a contra uma pedra.

chegar a roupa ao corpo

O mesmo que chegar a roupa ao pêlo.

chegar a roupa ao couro

O mesmo que chegar a roupa ao pêlo.

chegar a roupa ao pêlo

[Informal] [Informal] Dar uma tareia. = BATER, SURRAR

haver roupa na corda

[Informal] [Informal] Alertar para a necessidade de falar baixo ou com cautela porque a conversa pode ser ouvida por terceiros.

lavar roupa suja

[Informal] [Informal] Discutir, fazendo acusações e revelando publicamente intimidades, segredos ou outros assuntos privados.

roupa de baixo

[Vestuário] [Vestuário]  O mesmo que roupa interior.

roupa de domingo

Aquela que, geralmente por ser de melhor qualidade, se veste em ocasiões festivas. = ROUPA DE IR À MISSA, ROUPA DE VER A DEUS

roupa de ir à missa

O mesmo que roupa de domingo.

roupa de ver a Deus

O mesmo que roupa de domingo.

roupa interior

[Vestuário] [Vestuário]  Aquela que é usada junto ao corpo, por baixo de outras peças de vestuário.Imagem

roupa íntima

[Vestuário] [Vestuário]  O mesmo que roupa interior.

etimologiaOrigem etimológica: latim tardio raupa ou rauba, do gótico ocidental *rauba, saque, despojo.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:enxoval, fardagem, fardelagem, roupagem, rouparia.
roupitaroupita


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.