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respeito-vos

A forma respeito-vospode ser [masculino singular de respeitorespeito] ou [primeira pessoa singular do presente do indicativo de respeitarrespeitar].

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respeitorespeito
( res·pei·to

res·pei·to

)


nome masculino

1. Sentimento que nos impede de fazer ou dizer coisas desagradáveis a alguém.

2. Apreço, consideração, deferência.

3. Acatamento, obediência, submissão.

4. Medo, receio, temor.

respeitos


nome masculino plural

5. Cumprimentos, recomendações.


a respeito de

Naquilo que se refere ou é relativo a algo ou alguém. = EM RELAÇÃO A, QUANTO A, RELATIVAMENTE A, NO TOCANTE A

com respeito a

O mesmo que a respeito de.

de respeito

Importante, respeitável.

dizer respeito a

Referir-se a.

em respeito de

Comparativamente.

no que diz respeito a

Relativamente a; no tocante a; quanto a.

salvo o respeito

Com licença.

etimologiaOrigem etimológica:latim respectus, -us, acção de olhar para trás, espectáculo, atenção.

respeitarrespeitar
( res·pei·tar

res·pei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar provas de respeito. = HONRAR, VENERAR

2. Poupar.

3. Tremer, recear.

4. Observar, cumprir, tolerar.


verbo intransitivo

5. Estar na direcção de.

6. Dizer respeito, ser relativo, pertencer.


verbo pronominal

7. Dar-se ao respeito.

8. Não cometer actos impróprios de seriedade.


no que respeita a

Relativamente a; quanto a.

pelo que respeita a

O mesmo que no que respeita a.

etimologiaOrigem etimológica:latim respecto, -are, olhar para trás muitas vezes, esperar, prestar atenção.

respeito-vosrespeito-vos

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Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




É possível (correto) construir locuções com três verbos?
Uma locução é um conjunto de palavras que corresponde ao comportamento de uma palavra de determinada categoria. O número não é um critério linguístico de correcção; desde que esteja correcto do ponto de vista sintáctico e semântico, é possível uma locução com vários verbos. O mais comum são locuções com dois verbos, correspondendo a tempos compostos (ex.: tinha comido), tempos passivos (ex.: foi comido) ou a perifrásticas (ex.: começou a comer), mas é possível haver locuções com mais verbos, especialmente se se tratar de passivas ou de perifrásticas conjugadas com o auxiliar num tempo composto (ex.: tinha sido comido; tinha começado a comer). Em situações excepcionais, é possível encontrar sequências longas de formas verbais (ex.: contamos poder começar a comer às três; tínhamos contado ter podido começar a comer às três).