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receitazita

A forma receitazitaé [derivação feminino singular de receitareceita].

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receitareceita
( re·cei·ta

re·cei·ta

)


nome feminino

1. Quantia em dinheiro recebida periodicamente.DESPESA

2. Cálculo do que é devido ou há a receber (ex.: o montante representa 5% das receitas previstas).

3. [Economia] [Economia] Conjunto dos rendimentos de um Estado, de uma corporação, etc. (ex.: receita bruta anual).DESPESA

4. Produto da venda de bilhetes (ex.: a receita do jogo reverterá a favor de uma instituição de solidariedade).

5. [Farmácia] [Farmácia] Fórmula que indica a composição e o modo de preparação de um medicamento (ex.: prepare o xarope conforme a receita).

6. [Farmácia] [Farmácia] Prescrição médica que contém o nome dos medicamentos e o seu modo de usar (ex.: tome um comprimido de manhã em jejum, como vem na receita).

7. [Culinária] [Culinária] Fórmula que indica os ingredientes e o modo de preparar um prato (ex.: tenho uma receita nova de bacalhau).

8. Folha de papel que contém essa prescrição (ex.: deixou a receita em cima do balcão).

9. [Figurado] [Figurado] Fórmula ou conjunto de indicações para se atingir um resultado (ex.: não há uma receita milagrosa para situações de crise). = REMÉDIO

10. [Brasil] [Brasil] Órgão singular do estado brasileiro, responsável pela administração dos impostos e dos serviços alfandegários (ex.: os envolvidos poderão ter problemas com a Receita). [Com inicial maiúscula.] = RECEITA FEDERAL

11. [Regionalismo] [Regionalismo] O vinho do alborque.


Receita Federal

[Brasil] [Brasil] Órgão singular do estado brasileiro, responsável pela administração dos impostos e dos serviços alfandegários (ex.: foi investigado pela Receita Federal, por suspeita de enriquecimento ilícito). [Com inicial maiúscula.] = RECEITA

etimologiaOrigem etimológica:latim recepta, plural neutro de receptus, -a, -um, particípio passado de recipio, -ere, recuperar, reaver, reter, receber.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:receituário.
receitazitareceitazita

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.