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ratinha

A forma ratinhapode ser [derivação feminino singular de ratorato], [segunda pessoa singular do imperativo de ratinharratinhar] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de ratinharratinhar].

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rato1rato1
( ra·to

ra·to

)
Imagem

IctiologiaIctiologia

Peixe marinho (Dasyatis pastinaca) da família dos dasiatídeos, semelhante à raia, de corpo grande achatado, dorso acastanhado ou acinzentado e ventre esbranquiçado, cauda comprida dotada de um ou mais ferrões venenosos, encontrado em fundos costeiros arenosos ou lodosos do Atlântico, do Mar Mediterrâneo ou do Mar Negro.


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Pequeno mamífero roedor, da família dos murídeos, de cauda comprida, encontrado em todo o mundo.

2. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe marinho (Dasyatis pastinaca) da família dos dasiatídeos, semelhante à raia, de corpo grande achatado, dorso acastanhado ou acinzentado e ventre esbranquiçado, cauda comprida dotada de um ou mais ferrões venenosos, encontrado em fundos costeiros arenosos ou lodosos do Atlântico, do Mar Mediterrâneo ou do Mar Negro.Imagem = PEIXE-RATO, RATÃO, UJA, UJE, URZE, USGA, XUXO

3. [Figurado] [Figurado] Pessoa que rouba. = GATUNO, LADRÃO, LARÁPIO, RATONEIRO

4. [Informal] [Informal] Vontade de comer; fome ligeira.

5. Pequeno espaço de tempo. = INSTANTE, MOMENTO

6. [Informática] [Informática] Dispositivo que se liga ao computador e que serve para transmitir ordens por botões e alterar a posição do cursor sobre o monitor do computador. (Equivalente no português do Brasil: mouse.)Imagem

7. [Antigo] [Antigo] [Náutica] [Náutica] Pedra de arestas vivas que, pela fricção, gasta a amarra do navio fundeado.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Agente policial.

9. [Brasil] [Brasil] [Minas] [Minas] Morrão colocado junto às escorvas das minas.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

10. Que ou quem trata ardilosamente de qualquer coisa ou que procede com fraude e velhacaria. = ESPERTALHÃO, TRATANTE, VELHACO

11. Que ou quem é excêntrico, ridículo. = RATÃO


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

12. Que tem cor de rato, geralmente acinzentada.


calado como um rato

[Informal] [Informal] Que permanece calado, por vergonha ou para não se fazer notar.

esperto como um rato

[Informal] [Informal] Que é de inteligência rápida.

fino como um rato

[Informal] [Informal] O mesmo que esperto como um rato.

rato de biblioteca

Diz-se do investigador que anda sempre metido em livrarias e arquivos.

rato de hotel

Gatuno com aspecto elegante, que visita os quartos dos outros hóspedes, para roubar jóias, roupas, etc.

rato de sacristia

Pessoa que frequenta sacristias e igrejas. = BEATO

rato sábio

Sabichão, pedante.

vivo como um rato

[Informal] [Informal] O mesmo que esperto como um rato.

etimologiaOrigem etimológica:talvez de origem onomatopaica.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:ratada, rataria.
rato2rato2
( ra·to

ra·to

)


adjectivoadjetivo

[Antigo] [Antigo] Confirmado, reconhecido.

etimologiaOrigem etimológica:latim ratus, -a, -um, calculado, determinado.

ratinharratinhar
( ra·ti·nhar

ra·ti·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Debater o preço de. = REGATEAR


verbo intransitivo

2. Economizar em tudo e com mesquinhez.

ratinharatinha

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).