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ralíssima

A forma ralíssimaé [derivação feminino singular de raloralo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
ralo1ralo1
( ra·lo

ra·lo

)
Imagem

Espécie de crivo que se coloca no orifício de um cano para não deixar passar nada que o obstrua.


nome masculino

1. Ralador.

2. Fundo da peneira, da joeira, do crivo, etc.

3. Espécie de crivo que se coloca no orifício de um cano para não deixar passar nada que o obstrua.Imagem

4. Peça metálica crivada de buracos que se adapta a uma porta de escada para ver quem chama.Imagem = CRIVO

5. Apêndice do regador para borrifar. = CRIVO

6. Peça com buracos ou grade em confessionários ou conventos, que se destina geralmente a ver sem ser visto.Imagem = CRIVO, RÓTULO

7. Grade que permite fechar uma porta ou janela, mantendo a iluminação parcial e o arejamento.Imagem = GELOSIA, RÓTULA

8. [Entomologia] [Entomologia] Designação dada a vários insectos ortópteros da família dos grilotalpídeos, do género Gryllotalpa, que vivem debaixo da terra e se alimentam de raízes e larvas, sendo geralmente nocivos às plantações. = GRILO-RALO, GRILO-TOUPEIRA, RARO, RELA

9. [Náutica] [Náutica] Antiga embarcação indiana.

etimologiaOrigem etimológica: latim rallum, -i.
ralo2ralo2
( ra·lo

ra·lo

)


adjectivoadjetivo

1. Pouco denso. = RAROESPESSO

2. Que existe em pouca quantidade.

3. Que tem espaços entre si. = ESPAÇADO, INTERVALADO

etimologiaOrigem etimológica: latim rarus, -a, -um.
ralo3ralo3
( ra·lo

ra·lo

)


nome masculino

1. Ruído anormal nas vias respiratórias.

2. Estertor.

etimologiaOrigem etimológica: francês râle.
ralíssimaralíssima

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).