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quitarás

Será que queria dizer quitaras?

A forma quitarásé [segunda pessoa singular do futuro do indicativo de quitarquitar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
quitar1quitar1
( qui·tar

qui·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Pagar ou satisfazer uma dívida, um encargo ou uma obrigação; tornar ou ficar quite (ex.: já quitou a dívida; a empresa quitou-se das suas obrigações legais). = DESOBRIGAR, LIVRAR, REMITIR

2. Evitar situação desagradável ou insedejável. = LIVRAR, POUPAR

3. Dissolver ou dissolver-se um casamento ou união afim (ex.: quitou o cônjuge; quitou-se do marido). = DESQUITAR-SE, DIVORCIAR-SE

4. Separar ou separar-se de.


verbo transitivo

5. Fazer quitação de.

6. Apoderar-se de ou retirar algo. = TIRAR

7. Não autorizar o acesso a ou determinada acção. = IMPEDIR, TOLHER, VEDAR

8. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Escusar de.

etimologiaOrigem etimológica: francês quitter, do latim quieto, -are, acalmar, aquietar.
quitar2quitar2
( qui·tar

qui·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Alterar ou melhorar as características ou o aspecto original de um veículo, equipamento ou aparelho (ex.: quitou o carro com acessórios comprados on-line).

etimologiaOrigem etimológica: inglês kit, conjunto, conjunto de peças + -ar.
quitarásquitarás

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Traduzir "quitarás" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.