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pois

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poispois


conjunção

1. Por conseguinte, portanto, logo.

2. Então, nesse caso.

3. No entanto, mas.

4. Visto que, porquanto, pois que, porque.


advérbio

5. Pois sim, pois claro, por certo, pois não. (Emprega-se também como partícula expletiva: Pois hei-de sair com este tempo.)


pois é

Expressão usada para mostrar confirmação ou resignação.

pois não

[Brasil] [Brasil] Fórmula usada para mostrar solicitude ou para receber ou começar a atender alguém que provavelmente terá um pedido ou uma solicitação.

[Brasil] [Brasil] Fórmula usada para confirmar. = SIM

pois que

[Pouco usado] [Pouco usado] Porque.

pois quê

Expressão usada interrogativamente para mostrar espanto. = COMO

pois sim

Exclamação designativa de certa dúvida ou reserva acerca do que outrem nos afirma.

etimologiaOrigem etimológica:latim post, após, atrás, depois.
Ver também resposta à dúvida: pois: ênclise ou próclise?.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.