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pila

A forma pilapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de pilarpilar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de pilarpilar], [interjeição], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino ou feminino].

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pila1pila1
( pi·la

pi·la

)


nome feminino

1. [Regionalismo] [Regionalismo] Galinha.

2. [Portugal, Calão] [Portugal, Tabuísmo] Órgão sexual masculino. = PÉNIS


interjeição

3. Expressão usada para chamar galinhas.

etimologiaOrigem etimológica: origem obscura.
pila2pila2
( pi·la

pi·la

)


nome de dois géneros

1. [Brasil] [Brasil] Indivíduo sem profissão.

2. [Brasil] [Brasil] Sujeito sem préstimo.

etimologiaOrigem etimológica: talvez redução de pilantra.
pila3pila3
( pi·la

pi·la

)


nome masculino ou feminino

[Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Designação informal da unidade monetária (ex.: pagou 30 pilas pelo chapéu).

etimologiaOrigem etimológica: origem obscura.
pilar1pilar1
( pi·lar

pi·lar

)
Imagem

Coluna simples que serve de suporte vertical a uma estrutura ou construção.


nome masculino

1. Coluna simples que serve de suporte vertical a uma estrutura ou construção.Imagem

2. [Figurado] [Figurado] Aquilo que serve de apoio. = AMPARO, ESTEIO, PILAR, SUSTENTÁCULO

3. [Desporto] [Esporte] No râguebi, posição dos dois jogadores que estão na primeira linha, à direita e à esquerda do talonador.

etimologiaOrigem etimológica: espanhol pilar.
pilar2pilar2
( pi·lar

pi·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pisar no pilão.

2. Tirar a casca. = DESCASCAR

etimologiaOrigem etimológica: latim pilo, -are, trabalhar com o pilão.
pilapila

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.