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xisto

xistento | adj.

Que diz respeito a xisto....


xistóide | adj. 2 g.

Que tem vestígios ou aparências de textura xistosa (rocha)....


xistarca | n. m.

Instrutor responsável pelos exercícios gímnicos executados num xisto ou galeria coberta, na Grécia antiga....


xistro | n. m.

Instrumento para raspar o tártaro dos dentes....


ampelite | n. f.

Espécie de xisto argiloso que se usou no tratamento da vinha....


estela | n. f.

Coluna monolítica ou pedra comemorativa destinada a ter uma inscrição (ex.: estela de xisto; estela funerária)....


piçarra | n. f.

Pedra ou pedreira de xisto....


xisto | n. m.

Galeria coberta, entre os gregos, para exercícios ginásticos no Inverno; ginásio de atletas....


esquisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


ampelito | n. m.

Espécie de xisto argiloso que se usou no tratamento da vinha....


melanterite | n. f.

Xisto negro com que se pode desenhar....


xisto | n. m.

Nome geral das rochas, de textura folheada ou em camadas, que se podem dividir em lâminas, como a ardósia....


grauvaque | n. m.

Rocha sedimentar constituída por fragmentos de rochas como quartzo, feldspato, mica ou xisto ligados por cimento natural silicioso, silicoargiloso ou calcário....


grauvaca | n. f.

Rocha sedimentar constituída por fragmentos de rochas como quartzo, feldspato, mica ou xisto ligados por cimento natural silicioso, silicoargiloso ou calcário....


Relativo a ou quem contém grauvaque (ex.: formação grauváquica; xisto grauváquico)....


xistoso | adj.

Da natureza do xisto....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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