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violáceo

iântino | adj.

Que tem cor de violetas; violáceo....


aviolado | adj.

Que tem cor de violeta (ex.: luz aviolada)....


jacarandá | n. m.

Nome de várias plantas da família das bignoniáceas e das leguminosas....


rosmaninho | n. m.

Planta (Lavandula stoechas) aromática labiada, nativa do Mediterrâneo, de folhas lineares tomentosas e flores em forma de espiga, rosadas ou violáceas....


urzela | n. f.

Espécie de líquen tintorial de que se extrai uma bela cor violácea....


equinácea | n. f.

Designação vulgar de várias espécies de plantas da família das asteráceas, originárias da América do Norte, de flores compósitas e geralmente de cor violácea, com propriedades medicinais....


víola | n. f.

Género tipo das violáceas....


paraguaia | n. f.

Liana (Anchietea salutaris) da família das violáceas, nativa do Brasil, de flores aromáticas amarelas ou brancas, e frutos capsulares....


violácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das violáceas....


serapião | n. m.

Designação dada a várias plantas do género Serapias, da família das orquidáceas, encontradas na zona mediterrânica e na zona atlântica macaronésica, com flores apurpuradas ou violáceas....


axinite | n. f.

Espécie de turmalina violácea....


sapucaia | n. f.

Nome de várias árvores mirtáceas do Brasil....


sapucaieira | n. f.

Árvore da família das lecitidáceas (Lecythis pisonis), de copa densa, folhas decíduas, flores hexapétalas violáceas dispostas em cachos, frutos lenhosos, cilíndricos ou oblongos, com grandes sementes elipsóides comestíveis....


viola | n. f.

Designação dada a várias plantas do género Viola, da família das violáceas, com flores pequenas e coloridas, muitas delas de cor arroxeada....


sálvia | n. f.

Planta subarbustiva (Salvia officinalis) da família das lamiáceas, de folhas lanceoladas e flores azuladas ou violáceas, usada como erva aromática e medicinal....


salva | n. f.

Planta subarbustiva (Salvia officinalis) da família das lamiáceas, de folhas lanceoladas e flores azuladas ou violáceas, usada como erva aromática e medicinal....


consolda | n. f.

Planta herbácea vivaz (Symphytum officinale), da família das boragináceas, com raiz fusiforme, caule erecto e híspido, folhas ásperas, largas e pontiagudas, flores paniculadas de cor violácea, rosada ou esbranquiçada, usada tradicionalmente pelas suas propriedades medicinais....



Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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