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vermífugas

clúsia | n. f.

Género de plantas laticíferas intertropicais da família das clusiáceas, de casca adstringente e vermífuga, às vezes parasitas....


mamoneira | n. f.

Planta euforbiácea de cuja semente se extrai um óleo purgativo e vermífugo....


rícino | n. m.

Género de plantas euforbiáceas cuja semente dá um óleo....


tenalina | n. f.

Medicamento vermífugo....


cedrita | n. f.

Medicamento vermífugo, preparado com vinho e cédria....


santonina | n. f.

Princípio imediato da santonina, de que se fazem pastilhas vermífugas....


berberina | n. f.

Alcalóide amarelo, de fórmula C20H18NO4+, extraído da raiz de algumas plantas, como a hidraste, com usos medicinais antibacterianos e vermífugos, entre outros....


ascaricida | adj. 2 g. n. m.

Que ou o que mata os ascárides....


anti-helmíntico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que elimina vermes intestinais....


vermífugo | adj. n. m.

Diz-se de ou substância para destruir vermes intestinais....


carrapato | n. m. | adj.

Acarídeo que se prende à pele de certos animais....


zigofilo | n. m.

Designação dada a várias plantas do género Zygophyllum, da família das zigofiláceas, algumas delas com uso vermífugo....


vermifugar | v. tr.

Administrar vermífugo ou substância para destruir vermes intestinais (ex.: o veterinário recomendou vermifugar os cães)....


-fugo | elem. de comp.

Elemento átono que exprime a noção de fuga ou afastamento (ex.: vermífugo)....


carrapateiro | n. m.

Planta euforbiácea (Ricinus communis), de cuja semente se extrai um óleo purgativo e vermífugo....


Nome dado à semente de algumas espécies de artemísias empregadas como vermífugo....


coajinguva | n. f.

Planta urticácea de suco vermífugo....



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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