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vergôntea

Que tem a forma de uma vergôntea....


chanta | n. f.

Vergôntea que se planta para produzir uma árvore....


vergonta | n. f.

O mesmo que vergôntea....


espoldrão | n. m.

Vergôntea que sai da raiz da cepa....


mará | n. m.

Vergôntea; vara para amarrar embarcação, para a impelir ou para lhe retesar a vela....


netas | n. f. pl.

Rebentos inúteis, vergônteas, mamões....


novedio | n. m. | adj.

Renovo, vergôntea....


ferruncho | n. m.

Vergôntea de colmo ou de outra planta flexível com que se aperta a vassoura ou o escovalho....


emburricar | v. tr.

Cobrir de terra certas vergônteas de videira, para reprodução....


retanchar | v. tr.

Cortar pernadas ou vergônteas pela base, para lhes dar força....


vergontear | v. intr.

Lançar ou criar vergônteas....


noveleiro | adj. n. m. | n. m.

Vergôntea que nasce junto ao tronco da árvore....


hastil | n. m.

Pedúnculo; vergôntea....


haste | n. f.

Vergôntea, pedúnculo....


vergôntea | n. f.

Vara tenra; ramo novo de árvore....


sarmento | n. m.

Ramo delgado e flexível da videira....


pimpolho | n. m.

Renovo da vide; rebento, vergôntea....



Dúvidas linguísticas



Sociodemográfico ou socio-demográfico?
O elemento de composição socio- não se separa com hífen das palavras às quais se apõe, excepto quando estas começam por h (ex.: socio-histórico) ou o, daí que a forma correcta seja sociodemográfico.



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).


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