PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

vassourinhas

arrebanho | n. m.

Operação agrícola que consiste em colocar na retaguarda do timão do arado uma vassoura que aplana os camalhões e cobre as sementes, à medida que o arado vai abrindo regos na terra....


escovalho | n. m.

Rodilha molhada, presa na extremidade de um pau, para varrer no forno as últimas cinzas....


mata-pulga | n. f.

Planta anual (Odontites tenuifolia), comum em matagais e terrenos não cultivados, usada para fazer vassouras....


vassoira | n. f.

O mesmo que vassoura....


piaçaba | n. f. | n. m. ou f.

Palmeira do Brasil, de cujas fibras se fazem vassouras, escovas, etc....


mialhar | n. m.

Fio de amarras velhas desfeitas, usado para fazer lambazes ou vassouras para enxugar qualquer superfície molhada do navio....


rameira | n. f.

Mulher que exerce a prostituição....


vassourão | n. m.

Vassoura ou vassouro grande....


guarda-vassouras | n. m. 2 núm.

Tábua que forra a parte inferior das paredes....


Vassoura com que se limpam os fornos, depois de quentes....


vassoura | n. f.

Utensílio de limpeza que serve para varrer, sendo geralmente composto por um cabo que termina por um feixe de pêlos artificiais ou naturais, ramos, giestas, piaçaba, etc....


vassourense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à cidade de Vassouras (Brasil)....


vassouro | n. m.

Vassoura para fornos....


varredouro | n. m.

Espécie de vassoura com que se varre o forno do pão....


varrido | adj. | n. m.

Que se varreu; limpo com vassoura....


coina | n. f.

Vassoura com que nas eiras se limpa o trigo tirando-lhe o casulo e algum palhiço....


lambaz | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou o que gosta muito de comer (ex.: criança lambaz)....



Dúvidas linguísticas



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.


Ver todas