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vascular

gastrovascular | adj. 2 g.

Relativo ao tubo digestivo e aos vasos sanguíneos que o irrigam....


cerebrovascular | adj. 2 g.

Relativo ao cérebro e aos vasos sanguíneos que o irrigam (ex.: doença cerebrovascular)....


microvascular | adj. 2 g.

Relativo aos vasos sanguíneos de menor dimensão (ex.: complicações microvasculares da diabetes)....


broncovascular | adj. 2 g.

Que diz respeito simultaneamente aos brônquios e aos vasos sanguíneos (ex.: feixe broncovascular)....


Relativo a êmbolo com origem no coração (ex.: acidente vascular cerebral cardioembólico)....


hipervascular | adj. 2 g.

Que tem uma quantidade superior ao normal de vasos sanguíneos (ex.: lesão hepática hipervascular)....


Monstro em que o encéfalo está substituído por um tumor vascular....


angiómero | n. m.

Parte vascular do metâmero....


angiopatia | n. f.

Doença do sistema vascular....


angiose | n. f.

Doença do sistema vascular sanguíneo....


AVC | n. m.

Sigla de acidente vascular cerebral....


Existência de vasos sanguíneos ou linfáticos em maior ou menor quantidade num órgão qualquer....


vasiduto | n. m.

Feixe vascular que, numa semente, faz comunicar o hilo com a calaza....


vascularite | n. f.

Inflamação que provoca danos nas paredes ou no revestimento de um vaso sanguíneo....


preditor | adj. | n. m.

Aquilo quer serve para prever ou tentar prever algo (ex.: a calcificação vascular é um preditor da mortalidade cardiovascular)....


capilar | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se de ou cada uma das últimas ramificações vasculares que o sangue atravessa para entrar nas veias. (Mais usado no plural.)...


papila | n. f.

Pequena saliência cónica formada à superfície da pele ou das membranas mucosas por várias ramificações nervosas ou vasculares (ex.: papila duodenal; papila óptica; papilas digitais; papilas linguais; papilas renais)....


cardiovascular | adj. 2 g.

Que se relaciona ao mesmo tempo com o coração e com os vasos sanguíneos (ex.: doença cardiovascular, sistema cardiovascular)....


neurovascular | adj. 2 g.

Que é relativo ao sistema nervoso e ao sistema vascular (ex.: sem alterações neurovasculares)....



Dúvidas linguísticas



Quero saber como separa a palavra águia e palavras semelhantes a ela.
A palavra águia deverá dividir-se para translineação da seguinte forma: á-gui-a. A divisão para translineação é de base essencialmente silábica, embora haja alguns casos convencionados em que isso não acontece. Neste caso específico, não há nada que impeça que a divisão para translineação não seja a divisão das sílabas á gui a, excepto a recomendação feita muitas vezes no sentido de, por questões de clareza (e não por nenhuma obrigatoriedade convencionada), não se manter numa das linhas uma sílaba de apenas uma letra (ex.: á-//guia ou águi-//a). Se se seguir esta recomendação, a palavra águia não deverá ser dividida para translineação.
No português do Brasil, no entanto, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deverá haver translineação em águi-a (mas nada a impede em á-guia), uma vez que "não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes". Com a entrada em vigor do novo Acordo Ortográfico (cf. Base XX, 4.º), esta indicação deixa de ser válida.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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