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vaporizaria

Diz-se do arroz que sofreu processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


Processo de imersão do arroz com casca em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


vapor | n. m.

Fluido como fumo que pela acção do calor se desprende dos corpos húmidos e que não é senão a água ou humidade que se transforma....


laquê | n. m.

Cosmético usado para vaporizar os cabelos e fixar o penteado (ex.: cabelo fixado com laquê). [Equivalente no português de Portugal: laca.]...


aerossolizar | v. tr.

Espalhar um líquido em forma de vapor....


nebulizar | v. tr.

Espalhar um líquido em forma de vapor....


parboilizar | v. tr.

Submeter (arroz com casca) a processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


vapear | v. tr. e intr.

Inalar o vapor de um cigarro electrónico....


vaporar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr.

Transformar ou transformar-se em vapor....


vaporizar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer passar ou passar do estado líquido ou sólido ao estado de vapor....


cigarro | n. m.

Pequeno rolo estreito e comprido de tabaco finamente picado, envolto em papel fino ou mortalha, próprio para fumar (ex.: maço de cigarros; enrolar um cigarro)....


pulverizar | v. tr.

Reduzir a pó um corpo sólido....


laca | n. f.

Resina ou goma extraída de algumas espécies de plantas nativas de países do Oriente, e que deriva das secreções de alguns insectos geralmente conhecidos como cochonilhas....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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