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valorizar

gentrificante | adj. 2 g.

Que gentrifica ou procede à valorização imobiliária de uma zona urbana, que se torna mais atraente para residentes dotados de maior poder económico (ex.: a transformação do bairro teve um efeito gentrificante)....


Que gentrifica ou procede à valorização imobiliária de uma zona urbana, que se torna mais atraente para residentes dotados de maior poder económico (ex.: o processo gentrificador fez com que a maioria dos residentes mudasse de bairro)....


chibança | n. f.

Sentimento de grande valorização que alguém tem em relação a si próprio; atitude ou dito de fanfarrão....


privatismo | n. m.

Tendência para apoiar ou valorizar a iniciativa privada, a propriedade privada ou as privatizações....


visagismo | n. m.

Técnica de valorização e embelezamento do rosto que conjuga as características físicas de quem prentende mudar de visual com as suas preferências, cuidados estéticos e tendências da moda em relação à maquilhagem, coloração e corte de cabelo, por exemplo....


vaidade | n. f.

Qualidade do que é vão, inútil, sem solidez nem duração....


Teoria que defende a superioridade do conhecimento científico em relação a outras formas de conhecimento....


Tendência para valorizar mais a contemplação do que as acções a favor dos outros, por oposição a verticalismo....


verticalismo | n. m.

Tendência para valorizar as acções a favor dos outros do que a contemplação, por oposição a horizontalismo....


ecomuseu | n. m.

Espaço museológico que pretende valorizar o património material e imaterial de uma região ou de uma população, geralmente com a participação da comunidade local....


elite | n. f.

O que há de melhor e se valoriza mais (numa sociedade)....


Processo de valorização imobiliária de uma zona urbana, geralmente acompanhada da deslocação dos residentes com menor poder económico para outro local e da entrada de residentes com maior poder económico....


conteudismo | n. m.

Tendência que valoriza mais o conteúdo do que a forma....


insert | n. m.

Grande plano, geralmente breve, destinado a valorizar um pormenor útil à compreensão da acção (carta, nome de rua, cartão de visita, etc.)....



Dúvidas linguísticas



Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).




Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.


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