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gentrificação

A forma gentrificaçãopode ser [derivação feminino singular de gentrificargentrificar] ou [nome feminino].

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gentrificaçãogentrificação
( gen·tri·fi·ca·ção

gen·tri·fi·ca·ção

)


nome feminino

Processo de valorização imobiliária de uma zona urbana, geralmente acompanhada da deslocação dos residentes com menor poder económico para outro local e da entrada de residentes com maior poder económico.

etimologiaOrigem etimológica:inglês gentrification, de gentry, pequena nobreza.

gentrificargentrificar
( gen·tri·fi·car

gen·tri·fi·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar nobre. = ENOBRECER


verbo transitivo e pronominal

2. Proceder à valorização imobiliária de uma zona urbana, de modo a torná-la mais atraente para residentes dotados de maior poder económico (ex.: é possível que a reabilitação gentrifique a área; o bairro gentrificou-se e tem agora o metro quadrado mais caro da cidade).

etimologiaOrigem etimológica:inglês [to] gentrify, de gentry, pequena nobreza.

gentrificaçãogentrificação

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.