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uniformidade

Que defende uma uniformidade de leis ou propriedades universais (ex.: modelo uniformitário de mudança geológica; princípio uniformitário de mudança linguística; teoria uniformitária)....


comunhão | n. f.

Uniformidade (em ideias, opiniões, etc.); acordo, harmonia....


monotonia | n. f.

Uniformidade constante de sons prolongados....


rima | n. f. | n. f. pl.

Uniformidade de sons na terminação de duas ou mais palavras....


unidade | n. f.

Uniformidade, conformidade, identidade....


Qualidade do que é uniformitário ou do que defende uma uniformidade de leis ou propriedades universais....


Qualidade do que é uniformitário ou do que defende uma uniformidade de leis ou propriedades universais....


equabilidade | n. f.

Uniformidade (no modo de proceder, de obrar, de se mover, etc.)....


consonância | n. f.

Uniformidade de sons na terminação das palavras; rima....


maçagem | n. f.

Operação de dar uniformidade e consistência ao pêlo do chapéu em elaboração....


mesmice | n. f.

Qualidade do que não varia ou não se altera....


subsumir | v. tr.

Considerar alguma coisa como fazendo parte de um conjunto maior e mais amplo ou como sendo a aplicação particular de algo geral (ex.: não pretendemos subsumir a variedade sob a uniformidade de uma teoria)....


volante | adj. 2 g. | n. m.

Pesada roda que serve para conservar a uniformidade do movimento de uma máquina....


uniformidade | n. f.

Estado ou qualidade do que é ou está uniforme....


platitude | n. f.

Monotonia, uniformidade....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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