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turismos

turístico | adj.

Relativo a turista ou ao turismo....


Relativo ao ecoturismo ou a turismo que respeita o meio ambiente e que estimula a educação ambiental (ex.: áreas de interesse ecoturístico; empreendimento ecoturístico)....


Relativo ao cicloturismo ou ao turismo feito em bicicleta (ex.: passeio cicloturístico)....


Relativo a enoturismo ou a turismo que se baseia na apreciação do vinho nas regiões que o produzem e na história, cultura e tradições associadas (ex.: potencial enoturístico da região; roteiro enoturístico)....


turismo | n. m.

Acção de fazer viagens para recreio....


turismologia | n. f.

Estudo do turismo ou dos fenómenos turísticos....


Acção de fazer excursões ou viagens organizadas....


sobreturismo | n. m.

Afluência excessiva e não controlada de visitantes ou de turistas a determinado local ou destino popular, com consequências sociais, económicas e ambientais negativas para as comunidades locais (ex.: a turismofobia pode estar relacionada com o sobreturismo)....


caravanismo | n. m.

Forma de turismo ou de lazer que consiste em viajar e acampar com uma caravana ou uma rulote....


narcoturismo | n. m.

Turismo organizado cujo destino é um local onde se consome ou adquire droga....


ecoturismo | n. m.

Turismo que respeita o meio ambiente e que estimula a educação ambiental....


ecoturista | n. 2 g.

Indivíduo que faz ecoturismo ou turismo que respeita o meio ambiente e que estimula a educação ambiental....


enoturismo | n. m.

Turismo que se baseia na apreciação do vinho nas regiões que o produzem e da história, cultura e tradições dessas regiões....


Membro de um governo que assiste um ministro nas suas funções ou a quem foram delegadas competências de gestão de um ministério ou de um departamento (ex.: vice-ministro da Cultura; vice-ministra do Turismo)....


astroturismo | n. m.

Turismo relacionado com a observação do céu e dos fenómenos celestes....


astroturista | n. 2 g.

Indivíduo que faz astroturismo ou turismo relacionado com a observação do céu e dos fenómenos celestes....


gingado | adj. | n. m.

Que ginga, que se balança alternadamente (ex.: samba gingado)....


cicloturismo | n. m.

Turismo praticado com a bicicleta como meio de transporte....


turismofobia | n. f.

Aversão ou rejeição social ao turismo de massa ou aos turistas em geral (ex.: a onda de turismofobia chegou a várias outras cidades)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se existe hífen nas seguintes palavras: área-meio, procuradoria-geral, coordenação-geral, coordenador-geral, procurador-geral-adjunto?
À excepção de procuradoria-geral, nenhuma das outras palavras que menciona tem registo nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados. No entanto, o adjectivo geral liga-se com frequência por hífen ao substantivo quando este designa cargo ou organismo. A formação de palavras pela hifenização de dois substantivos, como é o caso de área-meio, também é frequente. Neste caso, o substantivo meio funciona como determinante do substantivo área.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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