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tronco

acórmico | adj.

Diz-se de qualquer vegetal sem tronco; acaule; sem cormo....


difuso | adj.

Diz-se dos ramos que se estendem horizontalmente em roda do tronco sem direcção determinada....


entroncado | adj.

Ligado ao tronco ou estirpe de família....


epicaule | adj. 2 g.

Que cresce na superfície do tronco das plantas....


flageliforme | adj. 2 g.

Comprido e delgado (falando de troncos, raízes, etc.)....


lombar | adj. 2 g.

Que é relativo à parte posterior do tronco (ex.: zona lombar)....


nanocormo | adj.

Cujo tronco apresenta pequenez anormal; que tem nanocormia....


troncudo | adj.

Que tem o tronco desenvolvido....


troncular | adj. 2 g.

Referente a um tronco....


varudo | adj.

Diz-se de um tronco de árvore, direito e comprido, ou da árvore que tem esse tronco....


Que tem o tronco e os membros mais longos do que a média....


-caule | elem. de comp.

Exprime a noção de caule (ex.: crassicaule)....


encarpado | adj.

Diz-se do salto que é feito com o tronco direito e as pernas esticadas e juntas (ex.: salto mortal encarpado)....


toraco- | elem. de comp.

Exprime a noção de tórax ou de cavidade torácica (ex.: toracalgia; toracoscopia)....


Que tem o tronco e os membros mais curtos do que a média....


abacá | n. m.

Planta (Musa textilis), da família das musáceas, cujo tronco fornece fibras têxteis....


alitronco | n. m.

Parte posterior do tronco dos insectos, da qual saem as asas....


alvacá | n. f.

Planta (Musa textilis), da família das musáceas, cujo tronco fornece fibras têxteis....


arraigota | n. f.

Tronco seco ou raiz para queimar....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).

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