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triávamos

tri- | elem. de comp.

Exprime a noção de três ou triplo (ex.: tridimensional)....


tris- | elem. de comp.

Elemento que significa três (ex.: trisavô)....


trilogia | n. f.

Reunião das três tragédias que formavam os poemas dramáticos apresentados nos concursos, na antiga Grécia....


trinca | n. f.

Reunião de três coisas análogas....


trio | n. m.

Trecho musical para três vozes ou instrumentos....


triásico | adj. | n. m.

Relativo ao Trias ou Triásico....


triássico | adj. | n. m.

Relativo ao Trias ou Triássico....


tripleto | n. m.

Conjunto de três elementos....


trio | adj. | n. m.

Relativo aos trios, povo indígena do Brasil e do Suriname....


terno | n. m.

Grupo de três pessoas ou de três coisas semelhantes....


trias | n. m.

Primeiro período da Era Secundária ou Mesozóica, com uma duração aproximada de 40 milhões de anos, marcada na Europa Ocidental por três aspectos característicos (grés variegado, calcários conquíferos, magmas irisadas) correspondente a três fases sedimentares. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


triador | adj. n. m.

Que ou quem tria ou faz a triagem (ex.: os triadores separam os resíduos; enfermeiro triador)....


tricordiano | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente ao município brasileiro de Três Corações, no estado de Minas Gerais....


unúntrio | n. m.

Designação antiga e provisória (símbolo: Uut) do nihónio, elemento químico radioactivo (símbolo: Nh), de número atómico 113....


tríade | n. f.

Conjunto de três unidades, de três ideias, de três pessoas, de três divindades....


tre- | elem. de comp.

Elemento que significa três (ex.: treliche)....


tres- | elem. de comp.

Elemento que significa três (ex.: tresneto)....


três | quant. num. card. 2 g. | adj. num. | n. m. 2 núm. | n. m. pl.

Dois mais um....


triar | v. tr.

Fazer a triagem de (ex.: queremos sensibilizar os consumidores a triarem os resíduos; os hospitais triam os pacientes nas urgências)....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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