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tresmalhação

esbandalho | adj.

Separado em bandos, tresmalhado; destruído; esfarrapado....


Que se esmadrigou ou tresmalhou....


travesso | adj.

Que é buliçoso, inquieto, turbulento....


alvitana | n. f.

Rede de malha miúda; tarrafa....


vanda | n. f.

Tresmalho (rede)....


campeiro | adj. | n. m.

Que é relativo ao campo (ex.: tarefas campeiras)....


tresmalho | n. m.

Acto ou efeito de tresmalhar....


disparada | n. f.

Acto ou efeito de disparar (ex.: este ano, assistimos a uma disparada do número de casos de violência)....


desmanar | v. tr. | v. pron.

Separar da manada....


disparar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Arremessar com violência e inopinadamente....


esmadrigar | v. tr. e pron.

Tirar ou sair da manada ou do rebanho....


estremalhar | v. tr., intr. e pron.

O mesmo que tresmalhar....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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