PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

trapaceadas

pixulé | n. m.

Dinheiro miúdo (ex.: no bolso só tinha pixulé)....


banjista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem trapaceia no jogo....


fulheiro | adj. n. m.

Que ou aquele que trapaceia ao jogo....


apandilhar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Reunir(-se) em pandilha, com o intuito de tramar algo em comum....


baldrocar | v. tr. e intr. | v. intr.

Fazer baldroca....


burlar | v. tr.

Enganar com burla....


cabular | v. intr. | v. tr. e intr.

Ser cábula ou mandrião....


carambolar | v. intr. | v. tr.

Fazer carambola....


futricar | v. tr. e intr. | v. intr. | v. tr.

Negociar fazendo trapaças....


trampear | v. intr.

Fazer tramóias ou trampolinas....


trapacear | v. tr. | v. intr.

Tratar (de um negócio) fraudulentamente....


trambicar | v. intr.

Enganar fraudulentamente....


ciganar | v. intr.

Viver ou comportar-se como cigano....


chicaneiro | adj. n. m.

Que ou quem chicana ou trapaceia....


taboquear | v. tr. | v. intr.

Fazer cair em engano ou mentira....




Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


Ver todas