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transtornará

Que desintegra ou promove a desintegração (ex.: transtorno desintegrativo)....


somatoforme | adj. 2 g.

Que não tem causa física ou orgânica (ex.: transtorno somatoforme)....


disforia | n. f.

Sensação ou estado de mal-estar, ansiedade e depressão (ex.: disforia pré-menstrual)....


sobrevento | n. m.

Coisa que sobrevém e altera o andamento de algo, ou que assusta ou inquieta....


ablutomania | n. f.

Transtorno patológico que se manifesta numa vontade excessiva de tomar banho ou de lavar....


Transtorno patológico que leva a arrancar sistematicamente os próprios cabelos....


oligotimia | n. f.

Transtorno caracterizado por emotividade muito baixa....


prebenda | n. f.

Rendimento eclesiástico pertencente a um canonicato....


transtorno | n. m.

Acto ou efeito de transtornar....


ecdemomania | n. f.

Transtorno patológico que se manifesta numa vontade excessiva de fugir de casa ou de estar longe de casa....


nudomania | n. f.

Transtorno patológico que se manifesta numa vontade excessiva de tirar a roupa ou de estar nu....


louco | adj. n. m. | adj.

Que ou quem perdeu a razão; que ou quem apresenta distúrbios mentais....



Dúvidas linguísticas



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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