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tradução

Tradução latina do primeiro aforismo de Hipócrates: ho bios brakhys, he de tekhne makre....


Tradução latina de um provérbio grego, segundo o qual eram tão caros os prazeres de Corinto que nem todos podiam ir lá residir; usa-se a propósito de todas as coisas a que é forçoso renunciar por falta de meios....


De forma literal, à letra (ex.: tradução verbum pro verbo)....


Relativo a tradutologia ou ao estudo da tradução e dos seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos (ex.: estudos tradutológicos; processo tradutológico)....


Relativo a tradução (ex.: estilo tradutório)....


traduto- | elem. de comp.

Exprime a noção de tradução (ex.: tradutologia)....


chicha | n. f.

Tradução literal de texto grego ou latino, geralmente destinada a estudantes....


dicionário | n. m.

Colecção organizada, geralmente de forma alfabética, de palavras ou outras unidades lexicais de uma língua ou de qualquer ramo do saber humano, seguidas da sua significação, da sua tradução ou de outras informações sobre as unidades lexicais....


tradutólogo | n. m.

Especialista em tradutologia ou no estudo da tradução e dos seus aspectos teóricos, técnicos e metodológicos....


comento | n. m.

Tradução literal de uma obra clássica para uso escolar....


original | adj. 2 g. | n. m.

Livro escrito na língua do autor (em oposição a tradução)....


versão | n. f.

Exercício escolar que consiste na tradução para a língua do aluno....


Unidade militar temporária composta por elementos e recursos de várias unidades distintas, que se destina a uma operação ou missão específica....


Unidade militar temporária composta por elementos e recursos de várias unidades distintas, que se destina a uma operação ou missão específica....


legenda | n. f.

Texto que acompanha imagens de filme, programa, espectáculo, etc., para fazer a tradução do que é dito em língua estrangeira ou para facilitar a identificação ou compreensão de algo....


metonomásia | n. f.

Tradução ou interpretação literal de certos nomes próprios....


retroversão | n. f.

Tradução de um trecho qualquer da língua nacional para uma língua estrangeira....




Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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